O Orçamento reservado para investimentos em 2005 será abaixo do projetado. A prefeitura estipulou no ano passado gastos de R$ 261,9 milhões, mas teve de refazer as contas após a demora na obtenção de uma certidão no Tribunal de Contas e o cancelamento dos empréstimos previstos juntos ao BID para a execução do eixo metropolitano.

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Segundo o secretário da Fazenda, Luiz Sebastiani, até o dia 30 de novembro a cidade investiu apenas 15,6% e em dezembro o índice chegará a 25%. "Perdemos parte significativa dos recursos programados para investimentos. Os R$ 70 milhões, previstos para iniciar o eixo metropolitano, não foram concretizados", argumenta Sebastiani.

A resposta do secretário contradiz com a denúncia da vereadora professora Josete. Segundo a petista, a administração do prefeito Beto Richa aplicou entre primeiro de janeiro e 31 de outubro apenas "7,8% do total de verbas destinadas a investimentos em 2005."

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Ao calcular o valor, professora Josete fez uma análise errada do orçamento, na opinião de Sebastiani. "Não é a pesquisa liquidada que deve ser analisada. Ela precisava se basear na empenhada. Quando o cálculo é feito a base é o empenho", explica.

Com relação ao percentual mínimo de investimentos exigidos pela Constituição Federal nas áreas de educação e saúde, Sebastiani afirma que Curitiba ultrapassará o número exigido. "Na Educação vamos chegar a 25,3% e na Saúde, 15,5%", completa.

A vereadora contesta as informações de Sebastiani. "Estamos acompanhando de perto os números, inclusive para cobrar os valores não investidos em 2004 nas áreas de educação e saúde."