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Dois irmãos da prefeita afastada de Magé, Núbia Cozzolino (PR), foram indiciados por formação de quadrilha, corrupção, lavagem de dinheiro, entre outros crimes, por supostamente participarem de uma quadrilha que desviou R$ 2 milhões da prefeitura. Charles Cozzolino, que é ex-prefeito da cidade, foi preso nesta segunda - feira (6) com outras sete pessoas e a irmã dele, a secretária de Fazenda de Magé, Núcia Cozzolino, é considerada foragida. Núbia também é investigada pelo crime.

Na noite de sexta-feira a prefeita afastada foi levada para a delegacia de Piabetá por outro crime. Uma fiscalização da ANP (Agência Nacional do Petróleo) descobriu que a gasolina de um de seus postos de combustível estava adulterada. Ela pagou fiança de R$ 6 mil e foi solta. Em setembro deste ano ela foi afastada do cargo pela Justiça por fraudes na folha de pagamento e na licitação para compra de uniformes escolares que teria acontecido no ano passado. Ela e o irmão foram denunciados pelo Ministério Público.

A operação de segunda - feira, intitulada Vida Plena, partiu de investigações da Polícia Civil que apontam que em 2005 a Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) Vida Plen teria desviado R$ 2 milhões da Prefeitura por meio de repasses a um abrigo de idosos.

Hoje, o atual prefeito, Rozam Gomes (PR), suspendeu hoje o contrato assinado por Núbia Cozzolino (PR) com a Vida Plen. Apesar das decisões, Gomes, que era vice-prefeito, nega o rompimento com a família e ainda manteve João Luiz Cozzolino, primo da prefeita, como secretário de Obras. "Foi uma decisão técnica", justificou.

Ele afirma que a Núbia sofre perseguição política. "Ela é minha amiga e sabemos que é muito perseguida, pois escolheu os inimigos errados quando afrontou o Ministério Público. Hoje, ela faria tudo diferente", amenizou. A reportagem tentou sem sucesso entrar em contato com Núbia.

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