Nada menos do que 1,7 mil políticos que foram eleitos nas últimas eleições municipais receberam parcelas do Bolsa Família mesmo após terem sido empossados. Esse número leva em conta pessoas cujo benefício foi destinado ao cônjuge. Cerca de 500 não devolveram os recursos sacados e são cobrados administrativamente pelo Ministério do Desenvolvimento Social. O órgão calcula que já recebeu quase R$ 900 mil de ressarcimento dos políticos, mas não informa quanto ainda pode receber. A pasta não entra com processos criminais contra os beneficiários irregulares, mas, caso os pagamentos não sejam ressarcidos, o responsável pela família é inscrito em cadastro negativo.
Em Minas
Mais uma vez é o trabalhador que paga a conta pela incompetência do governo da presidente .
É o caso, por exemplo, do vereador de Montes Claros (MG), Rodrigo Maia, o Rodrigo Cadeirante (PTN). Ele ganha pouco mais de R$ 14 mil, valor bem acima do atual limite de R$ 616 para uma pessoa casada e com dois filhos receber a Bolsa Família. Mas, até março deste ano, a mulher dele estava cadastrada no programa e era paga mensalmente com o benefício, segundo dados do portal de transparência do governo federal.
Nova polêmica salarial
Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Paraná (foto) realiza uma sessão extraordinária, nesta segunda-feira (6), na tentativa de aprovar o projeto que estabelece 3,45% de reajuste salarial para os funcionários da Casa. A oposição tenta aprovar uma emenda que garanta 8,17% de reposição, a exemplo do Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas, Ministério Público e Defensoria Pública. A maioria governista, porém, não quer sair dessa história com o rótulo de ter aprovado um índice maior para os funcionários do Legislativo em relação aos servidores do governo do estado. Uma estratégia dos aliados contra a emenda dos oposicionistas é propor a retirada dos comissionados do texto, o que deixaria os adversários numa saia justa dentro do próprio gabinete.
Iogurte grego
O senador Roberto Requião (PMDB) usou de toda a sua ironia nas redes sociais para criticar o companheiro de partido e presidente da Câmara, Eduardo Cunha. “Yougurt Grego, quando acaba você quer de novo. Cunha, quando perde, vota de novo. E a maioria se reorganiza e vota estupidamente”, escreveu o senador no Twitter. “Dudu Cunha faz como Vigor Grego, se perde uma votação bota para votar de novo. Uma verdadeira yougurt política”, acrescentou. A crítica faz alusão ao fato de Cunha recolocar em votação temas de seu interesse que haviam sido derrubados em plenário – até que sejam aprovados.
Em tempo
Por causa disso, deputados insatisfeitos, liderados por Alessandro Molon (PT-RJ) vão ingressar no Supremo Tribunal Federal (STF) com um mandado de segurança contra a postura de Cunha, com a intenção de limitar os poderes do presidente da Câmara.
Novos ares
O ex-ministro da Educação e ex-governador do Ceará Cid Gomes confirmou que está articulando a saída do Pros e a mudança para o PDT. O motivo, segundo ele, seria um “desconforto geral” com a condução da atual direção nacional do partido. Na quarta-feira (1º), Cid, o irmão dele, Ciro Gomes, e o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, se reuniram com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, na sede da legenda, em Brasília, para discutir o assunto.
Colaboraram: Carlos Eduardo Vicelli, Bruna Maestri Walter e Euclides Lucas Garcia.
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