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Autoridades italianas querem saber se no Brasil existem estabelecimentos prisionais que respeitam direitos humanos para abrigar o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado por envolvimento com o esquema do mensalão. A informação foi divulgada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Ele encaminhou ofícios ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, e ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pedindo a indicação de presídios onde Pizzolato poderá cumprir a pena se for extraditado pela Itália. Condenado a 12 anos e 7 meses de prisão, Pizzolato fugiu em 2013 para a Itália. Com dupla cidadania (brasileira e italiana), o ex-diretor está preso em Modena desde fevereiro. As autoridades italianas terão de decidir pedido do governo brasileiro para que Pizzolato seja extraditado e cumpra a pena no Brasil. Conforme Janot, os ofícios atendem a uma manifestação de autoridades italianas que querem esclarecer se existe "unidade carcerária em que sejam respeitados os direitos fundamentais".

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