Um grupo de cem pessoas, liderado por deputados do Partido Democrático (de centro-esquerda), protestou em frente à Embaixada do Brasil na Itália, em Roma, contra a decisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de não extraditar o ativista Cesare Battisti, segundo informou a Agência Ansa.
A maioria dos manifestantes pediu "Justiça e não vingança" e chamou Lula e Battisti de "covardes". Um grupo envolvido no protesto, o Movimento Res, propôs um boicote aos produtos brasileiros para pressionar o País. Os manifestantes também protestaram contra a primeira-dama da França, Carla Bruni, que teria pedido a Lula que intercedesse por Battisti. Quando essas acusações foram feitas, em 2009, ela negou ter se manifestado a favor do italiano.
Em Milão, um grupo barulhento e furioso fez um protesto no corso Europa, em frente ao Consulado do Brasil, chamando Battisti de "ladrão e assassino" e dizendo que "Lula matou a Justiça". Vários do manifestantes levavam a bandeira da Lombardia e aparentemente eram da Liga Norte, partido de direita que apoia o primeiro-ministro Silvio Berlusconi. "Não é uma manifestação contra o Brasil e os brasileiros, é contra a decisão de Lula", disse um dos manifestantes ao jornal Corriere della Sera. "Estamos falando de Battisti, que é um delinquente e um assassino sanguinário".
Segundo o jornal Il Mattino, de Nápoles, também ocorreu um protesto contra Battisti e a decisão de Lula na manhã de hoje em frente ao Consulado do Brasil em Palermo (Sicília), na via Roma. Os manifestantes estenderam uma faixa com a frase "Battisti terrorista, extradição rápida". Formado em grande parte por jovens do PDL, partido de Berlusconi, o grupo também gritou palavras contra Lula.
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