O ex-presidente Itamar Franco (PPS-MG) deve receber alta hospitalar entre segunda e terça-feira, segundo informa a sua assessoria de imprensa. Internado desde quinta-feira no Hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo, e submetido a uma cirurgia de próstata para a redução de um nódulo local, Itamar passa bem e já caminha pelo quarto.
Itamar retornou ao noticiário nacional no começo de julho, mais precisamente no dia 6, quando se filiou ao Partido Popular Socialista (PPS). A filiação de Itamar Franco, à época, tornou-se um grande ato político e contou com a presença de mais de seis mil militantes e muitas lideranças de Minas Gerais e do País. No seu primeiro discurso como filiado, o mineiro não poupou críticas ao governo Lula e não descartou a possibilidade de vir a disputar a eleição presidencial de 2010.
Após três anos sem partido, o ex-presidente disse "que estava deixando a arquibancada para ir para o banco de reservas" e que uma eventual candidatura à Presidência da República dependeria apenas do PPS. Em 6 de julho de 2006, Itamar Franco pediu a sua desfiliação do PMDB. A saída teria sido provocada pelo fato de Itamar ter sido preterido pelo partido para candidatar-se a uma vaga no Senado. Naquele momento, o PMDB optou por lançar a candidatura do ex-governador de Minas Gerais Newton Cardoso. Tal decisão aborreceu o ex-presidente, que deixou a legenda, ficando três anos sem partido.
Apesar de ter deixado a porta aberta para uma eventual candidatura no ano que vem, caso seja esta a intenção do PPS, Itamar, no seu discurso de filiação, afirmou ser o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), o melhor nome no âmbito da oposição para apresentar-se à sociedade na disputa pela Presidência da República em 2010.
Agora, mesmo tendo sido submetido a uma cirurgia da próstata, o ex-presidente pode ainda cultivar o sonho de voltar ao Palácio do Planalto. Segundo a equipe médica que cuida dele, nenhum tratamento adicional será necessário e as chances de cura da doença são praticamente asseguradas. A operação, realizada pela equipe de médicos comanda pelo professor Roberto Kalil foi bem sucedida, segundo o hospital, que não pretende divulgar boletins sobre o estado de saúde do ex-presidente até o dia da alta.
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