O Itamaraty prepara cerca de 1,5 mil convites para a posse da presidente eleita, Dilma Rousseff, no dia 1º de janeiro, no Congresso Nacional.

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Entre os convidados, estarão familiares de Dilma, parlamentares, chefes de Estado ou representantes de países estrangeiros, membros do atual governo, além de todos os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Serão chamados ainda os presidentes dos tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União (TCU).

A única filha de Dilma, Paula, deve comparecer com o marido e o filho, que nasceu em setembro. Dilma já preparou um quarto para o neto na Granja do Torto, onde está residindo no período de transição. Isso porque, segundo a assessoria da presidente, Paula e o bebê também estarão na cerimônia de diplomação de Dilma, marcada para 17 de dezembro no plenário do TSE.

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O Itamaraty ainda se organiza para convidar presidentes e primeiros-ministros de outros países para a posse. Os convites serão entregues por meio das embaixadas brasileiras e devem ser distribuídos a todos os chefes de Estado de países que mantém relações diplomáticas com o Brasil

Uma autoridade estrangeira que já deu declarações em Paris de que comparecerá ao evento é o presidente da França, Nicolas Sarkozy. O governante francês disputa com os Estados Unidos e a Suécia a venda de caças ao Brasil. Ele também é aliado importante do governo brasileiro no pleito do país de se tornar membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Nesta sexta-feira (26), o grupo de trabalho do Itamaraty que coordena os preparativos para a posse se reuniu com membros da equipe de transição e o cerimonial do Senado. Foi a primeira reunião com todos os responsáveis pela organização das cerimônias.

Ficou definido que o Congresso irá se encarregar do credenciamento de profissionais da imprensa que desejam cobrir a posse, enquanto o Ministério de Relações Exteriores vai credenciar os que forem participar da transmissão da faixa presidencial, no Palácio do Planalto, e do coquetel que será oferecido por Dilma, no Itamaraty, a missões estrangeiras.

Chuva

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Os horários das cerimônias foram definidos na semana passada. O primeiro ato da presidente no dia da posse é um cortejo em carro aberto, às 14h.

A bordo do Rolls Royce presidencial, Dilma sairá da Catedral de Brasília, em direção ao Congresso Nacional. O grupo de trabalho definiu um "cortejo alternativo", em caso de chuva, para o deslocamento e a chegada ao palácio do Legislativo.

Nesse caso, o desfile será feito em carro fechado, e Dilma entrará no Congresso pela chapelaria, que é coberta. Se o tempo estiver bom, ela subirá a rampa de mármore, onde será recebida pelos presidentes do Senado e da Câmara. É no plenário do Congresso, às 14h30, que ela e o vice-presidente eleito, Michel Temer (PMDB), serão empossados.

Por volta de 16h, Dilma volta a desfilar em carro aberto até o Palácio do Planalto. Será recebida às 16h30 na rampa da sede do governo pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que transmitirá a ela a faixa presidencial.

Com a faixa, a presidente receberá os cumprimentos dos chefes de Estado e autoridades presentes. Às 17h, Dilma discursará no parlatório, que fica na área externa do Planalto, voltado para a Praça dos Três Poderes. Às 18h30, a presidente oferece um coquetel no Itamaraty para autoridades e missões estrangeiras.

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Segundo o Itamaraty, haverá um ensaio das cerimônias de posse a partir do dia 20 de dezembro, provavelmente no final de semana anterior ao evento.