O presidente do Conselho de Ética da Câmara, Ricardo Izar (PTB-SP), disse nesta quinta-feira que há clara intenção de protelação em iniciativas como o pedido de anulação da sessão em que foi votado o relatório de Júlio Delgado (PSB-MG) no processo contra o deputado José Dirceu (PT-SP) e o recurso à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que tenta suspender o processo.
- São movimentos claros de protelação. Eu faço um apelo: deixem o Conselho de Ética trabalhar - protestou Izar.
Indagado por que o Conselho de Ética manteve a sessão de terça-feira em foi lido o relatório de Delgado mesmo após o início da ordem do dia no plenário da Câmara, Ricardo Izar disse que pediu o adiamento do início da ordem do dia para permitir que o relator concluísse a leitura de seu parecer, mas teria havido pressão no plenário e a Mesa teve que iniciar a sessão.
- Eu tinha que pedido que a ordem do dia fosse adiada, mas a pressão dos deputados foi grande e a Mesa teve que iniciar a ordem do dia - afirmou.
Izar disse ainda que o relatório do deputado Darci Coelho (PP-TO), atendendo a recurso de José Dirceu na CCJ, foi "infeliz e pouco técnico". Segundo ele, qualquer decisão da CCJ será inócua porque o Conselho de Ética tem norma interna que está sendo seguida. Indagado se não seria melhor aguardar a votação na CCJ antes de votar o relatório contra Dirceu, Izar respondeu:
- Eu não vou esperar nada. O que está votando lá é inócuo, nós termos uma norma interna. É mais uma maneira de atrapalhar nossos trabalhos.
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