Depois de encontro com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Nelson Jobim, o presidente do Conselho de Ética da Câmara, Ricardo Izar (PTB-SP), disse que pediu ao ministro que a decisão do plenário da Corte seja detalhada, clara e objetiva para evitar dúvidas como ocorreu na liminar concedida pelo ministro Eros Grau no mês passado. Izar disse ainda que, se o Supremo determinar a volta do processo ao Conselho, todas as demais investigações estarão prejudicadas.
- Eu pedi que a decisão do Supremo seja o mais detalhada possível, clara, objetiva - afirmou.
Ricardo Izar acredita que, se o Supremo decidir pela solução proposta pelo ministro Cezar Peluso, bastará retirar do relatório do deputado Júlio Delgado (PSB-MG) o depoimento da presidente do Banco Rural, Kátia Rabelo, e fazer o julgamento ainda nesta quarta-feira. Porém, independentemente da decisão do Supremo, o PT acha difícil fazer o julgamento nesta quarta. Izar reclamou do impasse:
- Virou uma guerra desnecessária.
Ricardo Izar disse ainda que foi uma visita de cortesia para levar informações ao Supremo sobre o funcionamento do Conselho de Ética e debater teses, como o fato de o Conselho não ter poder de convocação de testemunhas. Essa é uma das explicações dadas por Izar para explicar as diferenças entre a tramitação de um processo no Conselho e no Judiciário.
- Hoje eu tinha dois depoimentos, o de Jacinto Lamas e o do Bispo Rodrigues, mas os dois desmarcaram.
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