Brasília (AE) O ex-tesoureiro do PL Jacinto Lamas confirmou, no depoimento à CPI do Mensalão, que foi algumas vezes a Belo Horizonte (MG) buscar dinheiro a pedido do presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, que afirmava se tratar de "ressarcimento" de despesas realizadas em 2002. Segundo Lamas, Costa Neto dizia também que o dinheiro não se destinava ao partido, pois, segundo ele, as contas do PL estavam em dia.
O ex-tesoureiro relatou que, uma vez, estando em Belo Horizonte, Costa Neto pediu que fosse à SMP&B Comunicação, do empresário Marcos Valério, e apanhasse certos documentos. Contou que recebeu um envelope das mãos da funcionária Simone Reis Vasconcelos e telefonou em seguida para Costa Neto, que lhe disse: "Não saia daí, espere só um minuto".
Lamas disse não ter percebido que, dentro do envelope, havia cédulas de dinheiro, num total que, ficou sabendo depois, pela imprensa, era de R$ 800 mil.
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