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O alívio tomou conta dos convencionais do PP, com a notícia de que o deputado federal licenciado José Janene não submeteria seu nome à homologação como candidato à reeleição na Câmara Federal. Eles temiam a saia justa de ter que recusar a candidatura do deputado federal, para não manchar ainda mais a imagem do partido. Acusado de ter movimentado R$ 4,1 milhões do esquema de caixa 2 montado pelo empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, ele pediu para ficar fora. "A decisão foi dele", afirmou o presidente do PP no Paraná, deputado federal Dilceu Sperafico. "Ele está com um processo e solicitou a não inclusão de seu nome."

Janene está de licença na Câmara para tratamento de saúde. Mas pode perder o cargo antes do tempo. O Conselho de Ética da Câmara recomendou sua cassação, que deve ser apreciada pelo plenário. O deputado não compareceu à convenção, realizada ontem em Curitiba. Além de ficar de fora da disputa, o deputado teve dissabores nos dois últimos dias, quando seus assessores parlamentares Rosa Alice Valente e Meheidein Hussein Jenani depuseram à Polícia Federal em Londrina. Eles são investigados, juntamente com a mulher do deputado, Stael Fernanda, em um inquérito que apura crimes contra o sistema financeiro e lavagem de dinheiro. Os dois jogaram toda responsabilidade sobre o deputado.

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