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O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e três subprocuradores concorrem ao cargo de procurador-geral da República. Mário Bonsaglia é o mais próximo a Janot; Carlos Frederico é considerado uma oposição moderada ao atual chefe do Ministério Público. A subprocuradora Raquel Dodg é tida na disputa interna como a que faz mais oposição a Janot.

Os candidatos permanecerão em campanha e serão submetidos a uma votação no dia 5 de agosto pelos membros do Ministério Público Federal. Os três mais bem votados serão apresentados pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), que conduz o processo de escolha interna, à presidente da República, Dilma Rousseff. A presidente escolhe então um dos três nomes. Embora não seja obrigatório, tem sido uma praxe dos últimos presidentes indicar o nome mais bem votado para ocupar o cargo de procurador-geral.

Para assumir o cargo, o indicado precisa antes passar por sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, e por aprovação no Plenário da Casa. Se for indicado, Janot deverá enfrentar clima hostil no Senado, que aprova a indicação para o posto. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), um dos investigados pela Operação Lava Jato, tem tecido críticas ao pedido de apuração, no qual foi incluído, feito por Janot ao Supremo Tribunal Federal. Além dele, o senador Fernando Collor (PTB-AL), também investigado no escândalo, entrou com representações no Senado tentando impedir a recondução do procurador-geral ao caso.

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