O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, vai indicar todos os políticos que serão investigados, incluindo os crimes de que são suspeitos, no bloco de denúncias e pedidos de abertura de apuração relativos à Operação Lava Jato que irá apresentar em fevereiro ao Supremo Tribunal Federal (STF). Janot participou nesta terça-feira (27) da abertura dos trabalhos do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Nesta tarde, também realiza a primeira reunião com o grupo de trabalho que criou para auxiliá-lo nas investigações.

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A partir desta reunião serão definidas as tarefas de cada dos oito procuradores do grupo. Ainda não está certo se as primeiras denúncias e pedidos de abertura de inquérito serão apresentadas antes ou depois do Carnaval, que neste ano acontece no dia 17 de fevereiro. Na Procuradoria, o mês é tido como limite para o envio do material.

Quando os pedidos forem feitos ao Supremo, Janot revelará a lista com todos os denunciados e indiciados. Serão apresentadas denúncias contra políticos que o Ministério Público considera já ter provas de participação no esquema. Os inquéritos, por sua vez, serão abertos contra as autoridades em que só há indícios de participação.

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Ao abrir a lista, o procurador-geral também deve dar publicidade a parte dos processos, mantendo em sigilo somente os casos em que o segredo de se faça necessário para não atrapalhar a produção de provas.

Dentro dos processos da Lava Jato, Janot ainda trabalhará na produção de sugestões a serem enviadas ao Legislativo. Sua intenção é, a partir das fragilidades identificadas, propor leis que possam evitar futuros casos de corrupção como os identificados na Lava Jato.

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