O governador reeleito do Pará, Simão Jatene (PSDB), foi reempossado nesta quinta-feira (1º) junto ao seu novo vice, Zequinha Marinho (PSC), na sede da Assembleia Legislativa do Estado. Ele, que vive o terceiro mandato como governador do Pará - o primeiro foi em 2002 - afirmou que vai priorizar a melhoria dos serviços prestados e a conclusão das obras.

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A cerimônia, que começou com uma celebração religiosa, em seguida pela solenidade oficial de assinatura dos termos de posse. Em discurso, Jatene relembrou a campanha eleitoral, "uma das mais duras que já participei" marcada por "traços não éticos". Jatene derrotou no segundo turno o candidato do PMDB Helder Barbalho, filho do senador Jader Barbalho e indicado pela presidente Dilma Roussef agora ministro da Pesca e Aquicultura. A disputa foi acirrada, Jatene ganhou de 51,72%.

O governador afirmou que a movimentação popular clama por um novo comportamento. "É preciso perseguir permanentemente o objetivo de aproximar a ética da política. A sociedade brasileira não mais aguenta isso. Eu tenho dito que ética e política nunca foram irmãos siameses, mas também não precisam ser inimigos mortais", destacou.

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Entre os desafios, Jatene acredita precisar diminuir gastos para melhor servir, com uma readequação administrativa. "É preciso servir bem, mais e melhor. Precisamos estar dispostos a cortar a própria carne, reduzindo despesas, enxugando a máquina pública e buscando, por outro lado, aumentar a nossa disponibilidade de recursos e melhorar a qualidade do gasto público", disse.

Sobre o pacto federativo, que o Pará luta por uma revisão há tempos, Jatene é positivo e acredita que este momento deve chegar. "Sempre falamos muito em pacto federativo no Pará, porque a gente sofre muito com isso na carne. O que acontece é que os estados do Brasil, de maneira geral, estão sofrendo com isso, os municípios nem sem fala. Quando começar a sair o resultado dos fechamentos das contas dos estados, muitos não vão conseguir fechar e isso nos fortalece e nos une no sentido de que o pacto federativo seja revisto", acredita. O governador reeleito do Pará, ainda empossou o secretariado, que foi renovado em um terço.