João Francisco Daniel, irmão do prefeito assassinado de Santo André, Celso Daniel, disse nesta quarta-feira, em acareação na CPI dos Bingos, que rompeu com o então coordenador de política da prefeitura da cidade paulista, Gilberto Carvalho, em abril de 2002, cerca de três meses depois do crime, na casa do deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP). Segundo João Francisco, Greenhalgh e Carvalho, atual chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, insistiam que família aceitasse em público a versão de crime comum.

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- Levantei e não concordei. A partir daí, não nos encontramos mais. Se nós não tornássemos público (as denúncias de corrupção de arrecadação ilícita para o PT) hoje não estaríamos aqui e o crime seria encerrado como crime comum. Depois da minha denúncia e da CPI em Santo André, o caso foi reaberto. Fui obrigado, Gilberto Carvalho, com muita dor no coração. Não me arrependo de ter feito isso - afiimou João Francisco, acrescentando que "hoje há provas técnicas de que não foi crime comum".

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