O deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) vai se entregar ainda nesta terça-feira (4), para iniciar o cumprimento da pena determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do caso do mensalão. "Ele se entrega hoje. Estamos vendo qual o melhor local", disse Alberto Toron, advogado do político.

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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, determinou em relação a Cunha, no início de janeiro, o cumprimento das penas pelos crimes de corrupção e peculato, que somam seis anos e quatro meses, e para as quais não cabe mais recurso. Na ocasião, entretanto, o ministro não expediu o mandado de prisão, o que foi feito somente hoje.

Câmara recebe ofício do STF sobre prisão de João Paulo

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Um oficial de Justiça do Supremo Tribunal Federal (STF) entregou um ofício à Secretaria-Geral da Mesa da Câmara dos Deputados na tarde desta terça-feira (4) informando sobre a expedição do mandado de prisão do deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP). O ofício será encaminhado, agora, ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que deverá convocar uma reunião, possivelmente na próxima semana, para discutir a abertura de um processo de cassação contra o petista.

No documento, o presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, notifica que negou o prosseguimento dos embargos infringentes ao deputado e informa que o processo já é considerado transitado em julgado.

Barbosa determinou em relação a Cunha, no início de janeiro, o cumprimento das penas pelos crimes de corrupção e peculato, que somam seis anos e quatro meses, e para as quais não cabe mais recurso. Na ocasião, entretanto, o ministro não expediu o mandado de prisão, decisão que foi tomada somente nesta terça-feira (4).