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O Ministro da Defesa, Nelson Jobim, começou nesta quinta-feira uma visita de dois dias a cinco das principais indústrias de defesa do Brasil (Embraer, Mectron, Avibrás, Helibrás e Imbel), ao Centro de Tecnologia da Aeronáutica (CTA) e ao Instituto de Controle do Espaço Aéreo (Icea).
De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério da Defesa, o principal objetivo da visita é conhecer as potencialidades e as dificuldades do setor, que é uma das prioridades do Plano Estratégico Nacional de Defesa, em elaboração.
Segundo o ministro, o Plano Estratégico definirá as tarefas a serem desempenhadas pelas Forças Armadas e os equipamentos de que elas necessitarão para isso. A idéia do Ministério da Defesa é dar preferência aos fornecedores nacionais no processo de aquisição de equipamentos.
Para Jobim, é necessário ter uma indústria forte e diversificada para evitar uma dependência excessiva do exterior, o que pode comprometer a operacionalidade das Forças em momento de crise. Quando há dependência excessiva de importações, alerta o ministro, basta os adversários cortarem a exportação para que as tropas fiquem imobilizadas.
Acompanham Jobim o ministro extraordinário de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, os comandantes do Exército, Enzo Martins Peri, da Marinha, Júlio Soares de Moura Neto, e da Aeronáutica, Juniti Saito, o presidente da Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (Aiab), Walter Bartels, além de parlamentares ligados à área de Defesa.
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