Silas Rondeau entrega carta de demissão e diz que serviu com "lealdade e correção"
Acusado pela Polícia Federal de ter recebido R$ 100 mil de propina da empreiteira Guatama, o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau , entregou na noite desta terça-feira sua carta de demissão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O Paraná pode ganhar mais um ministério após a demissão do ministro de Minas e Energia Silas Rondeau. Amigo pessoal de Lula, o presidente da binacional Itaipu, Jorge Samek, é um dos nomes cotados para ocupar a pasta vaga.
Segundo o colunista Celso Nascimento, do jornal Gazeta do Povo, Samek era um dos nomes mais citados após a queda de Rondeau. O paranaense, contudo, corre por fora da disputa, já que o PMDB não pretende abrir mão do ministério que pertencia ao partido. O partido já teria indicado dois nomes para a substituição: José Antônio Muniz, ex-presidente da Eletronorte, e Astrogildo Quental, diretor financeiro da Eletronorte. Os dois são ligados ao senador José Sarney (PMDB-SP).
Há ainda os nomes que contam com a confiança da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, como Nelson Hubner, atual secretário-executivo do ministério e que assumiu interinamente o lugar de Rondeu, e o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim.
Outros nomes também não podem ser descartados, como Maria da Graças Foster, hoje na Petrobras e que foi secretária de Petróleo e Gás na gestão de Dilma Rousseff. O diretor geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Jerson Kelmann, indicado pela própria Dilma Rousseff, também corre por fora.
A escolha dependerá da disputa entre o PT, que tenta aumentar seu espaço no governo, e o PMDB, que quer manter o ministério.
A reportagem da Gazeta do Povo Online está tentando entrar em contato com Jorge Samek. A assessoria da Itaipu informou que Samek está numa reunião com representantes da Eletrobrás em Foz do Iguaçu.
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