O jornal britânico The Guardian colocou a presidente Dilma Rousseff em sua lista das cem mulheres mais inspiradoras da atualidade. A lista foi publicada ontem, Dia Internacional da Mulher. O material foi elaborado por um grupo de jornalistas, com base em mais de três mil sugestões feitas pelos leitores. A presidente brasileira aparece na categoria "Política", ao lado de nomes como Michelle Bachelet (ex-presidente do Chile), Gro Brundtland (ex-primeira ministra da Noruega), Angela Merkel (primeira-ministra da Alemanha) e Margaret Thatcher (ex-primeira-ministra do Reino Unido).

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O texto de apresentação de Dilma afirma que a presidente foi uma "adolescente de guerrilha socialista, que resistiu à prisão e à tortura". A reportagem informa também que a petista, ao assumir a presidência, prometeu melhorar a situação das mulheres brasileiras. "Dilma se envolveu com grupos socialistas, acabando por ingressar na Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares)", diz a reportagem.

Mensagem

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Em mensagem divulgada ontem por ocasião do Dia Internacional da Mulher, Dilma disse estar convencida de que uma política bem-sucedida de eliminação da miséria – principal slogan de seu governo – deve ser focada na mulher e na criança. Segundo Dilma, programas como o Minha Casa, Minha Vida e Bolsa Família são eficientes porque privilegiam as mulheres.

A presidente também falou na necessidade de acabar com a discriminação de gênero. "No Dia Internacional da Mulher, quero ressaltar que a eliminação da discriminação de gênero e a valorização das mulheres e das meninas são estratégias indispensáveis para alcançarmos êxito em nossa luta contra a pobreza."