Em artigo publicado no New York Times nesta terça-feira, o jornalista Joe Sharkey escreveu sobre os 30 minutos mais angustiantes de sua vida, depois que o jato em que estava e o Boeing 737-800 da Gol aparentemente colidiram na última sexta-feira, levando à queda do Boeing no Mato Grosso e à morte de 155 pessoas a bordo dele. De acordo com a Aeronáutica, 100 corpos já foram localizados .
Sharkey disse, no artigo, ter ouvido muitas vezes que ninguém sobrevive a uma colisão em pleno ar. Ainda assim, ele, outros quatro passageiros e os dois pilotos no Legacy 600 da Embraer pousaram em segurança na base aérea da Serra do Cachimbo, no Pará.
O jornalista, que colabora para o caderno de turismo do jornal, viajava para escrever uma história para a revista Business Jet Traveler.
"Atingidos? Por o quê?", questionou o jornalista, segundo o artigo publicado. Sharkey disse que ninguém entrou em pânico e, à medida que os minutos passaram e o avião perdeu velocidade, pensou em que tipo de dor uma queda como aquela poderia produzir.
Os pilotos Joe Lepore e Jan Paladino "foram como homens de infantaria, trabalhando juntos, do jeito que foram treinados para fazer", descreveu.
Eles mandaram um sinal de SOS e procuraram em seus instrumentos por um aeroporto. Depois de 25 minutos, Sharkey disse que Lepore encontrou uma pista no meio das árvores.
"Descemos forte e rapidamente. Vi os pilotos lutarem com a aeronave, porque muitos dos controles automáticos não funcionavam. Eles conseguiram parar com bastante pista pela frente".
Segundo Sharkey, somente três horas e meia depois do incidente no ar é que eles descobriram que o avião da Gol estava desaparecido.
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