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Das três pessoas convocadas para depor para nesta quarta-feira (27) na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira, somente o jornalista Luiz Carlos Bordoni respondeu às perguntas dos senadores e deputados que integram a comissão.

Bordoni prestou serviços para a campanha do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), em 2010. Ele disse, em entrevista, que foi pago por uma empresa ligada ao empresário goiano Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, suspeito de liderar uma organização criminosa com a participação de políticos e empresários.

Nesta quarta-feira, pela manhã, o jornalista referiu-se ao governador Perilo como seu "ex-amigo" e que estaria o colocando como "bode expiatório" do escândalo envolvendo o governo.

As investigações da Polícia Federal apontaram para um depósito de R$ 45 mil feito pela empresa Alberto & Pantoja na conta de uma filha de Bordoni. Segundo ele, esse depósito é parte do pagamento dos R$ 90 mil que recebeu pelos serviços de rádio prestados na campanha de Perillo.

Dois depoentes ficam em silêncio

O presidente da Agência de Transportes e Obras (Agetop) de Goiás, Jayme Rincón, enviou à comissão um atestado médico se dizendo impedido de comparecer.

Já a ex-chefe de gabinete do governador Marconi Perillo (PSDB), Eliane Pinheiro, conseguiu no Supremo Tribunal Federal (STF) um habeas corpus garantindo o direito de ficar em silêncio.

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