O ex-ministro José Dirceu foi transferido, nesta quarta-feira (2), da carceragem da Polícia Federal (PF) em Curitiba para o Complexo Médico Penal (CMP) em Pinhais, na região metropolitana da cidade. Com o cabelos mais curtos do que quando participou da CPI, na segunda-feira (31), Dirceu entrou na mesma van da Polícia Federal em que estavam João Vaccari Neto e Renato Duque.
PF comprova pagamento de R$ 11,8 milhões de propina a José Dirceu
Leia a matéria completaO ex-tesoureiro do PT e o ex-diretor da área de serviços da estatal participaram de uma acareação da CPI da Petrobras no prédio da Justiça Federal na manhã desta quarta-feira (2).
Os presos foram levados ao CMP por volta das 14h. Dirceu carregava uma pasta com documentos na mão e sorriu timidamente ao ver os fotógrafos. Nenhum manifestante acompanhou a transferência do ex-ministro, que chegou ao CMP por volta das 16 horas.
O pedido para que Dirceu ficasse preso no CPM foi feito pela defesa do petista na segunda-feira. Ele vai dividir cela com Duque e com o ex-deputado André Vargas (sem partido), que já estavam detidos no CPM.
O advogado do ex-ministro, Roberto Podval declarou após depoimento de Dirceu à CPI da Petrobras, que o Complexo Médico Penal, um presídio, é mais “saudável” ao seu cliente do que a PF.
Dirceu foi indiciado na terça-feira pela Polícia Federal por formação de formação de quadrilha, falsidade ideológica, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, que já é réu na Lava Jato, também foi indiciado pelos mesmos crimes, além de organização criminosa. Outras doze pessoas também foram citadas pela PF. O Ministério Público Federal deve oferecer denúncia ainda esta semana.
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