A assessoria do ex-ministro José Dirceu negou nesta sexta-feira que tenha arrolado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no processo que investiga o mensalão esquema em que parlamentares supostamente recebiam dinheiro em troca de apoio político ao governo. A informação de que Dirceu havia arrolado o presidente como testemunha havia sido divulgada na quinta-feira por auxiliares próximos de Lula.
Para a assessoria do ex-ministro, a confusão pode ter sido causada pelo título do processo. A ação penal que investiga o caso é intitulada como "AP 470 - José Dirceu e outros". Na ação constam outros réus do caso, como os ex-deputados federais Roberto Jefferson (PTB-RJ) e José Janene (PP-PR). Os dois arrolaram Lula como testemunhas no processo.
A assessoria do Palácio do Planalto confirmou ao G1 que a confusão teria ocorrido mesmo devido ao título do processo, reproduzido no ofício encaminhado a Lula. O presidente está em viagem a Pernambuco, onde participa de uma série de inaugurações.
"Diferentemente do que informou este veículo, o ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu não arrolou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva como testemunha de defesa no processo conhecido como "Mensalão" (AP 470), que corre no Supremo Tribunal Federal. Quem arrolou o presidente como testemunha foram apenas os ex-deputados Roberto Jefferson (PTB) e José Janene (PR). Antecipadamente agradecemos pela correção da informação."
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