O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), solicitou ontem à presidente Dilma Rousseff um prazo de 180 dias para que o Senado analise a reforma do Código Florestal. O pedido também envolve a prorrogação, pelo mesmo período, do decreto que suspende os efeitos da lei de crimes ambientais e que vence no próximo dia 11.
O tema foi tratado durante almoço oferecido por Dilma à bancada do PMDB. Segundo Jucá, Dilma ficou de analisar a prorrogação do decreto e dar uma resposta até o fim da semana. Pelos cálculos do governo, cerca de 70% dos proprietários rurais estariam irregulares se o decreto fosse derrubado.
No almoço, Dilma pediu diálogo para a construção do novo Código Florestal. Na votação na Câmara, em 25 de maio, o PMDB apresentou a emenda com pontos polêmicos, como a anistia dos desmatadores, o que representou uma derrota para o governo.
"O que ela disse não tem dissonância com a gente. Ela quer proteção das florestas e nada de desmatamento. Não acredito que tenha algum senador que não concorde com isso", disse o senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC).
Dilma voltou a se comprometer com veto de questões que não agradarem o Planalto. Ela disse que não vai "tolerar" a permissão para ações de desmatamentos no Código Florestal que tramita no Congresso. A presidente quer garantir o desmatamento zero na Região Amazônica dentro do Código.
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