O juiz Leonardo Ribas Tavares afastou ontem o presidente da Câmara de Vereadores de Cascavel (Oeste), Marcos Sotile Damasceno (PDT), e o vice-presidente, Paulo Bebber (PR). Ambos são acusados de realizarem manobras regimentais para tentar barrar a chamada CPI da Propina, criada para investigar suposto pagamento de vantagens ao prefeito Edgar Bueno (PDT) e ao secretário de Obras Públicas, Paulo Gorski.

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Além de serem suspensos das funções que ocupam na Mesa Diretora da Câmara, os dois vereadores também foram afastados de seus mandatos. A Justiça determinou ainda que o segundo vice-presidente, Robertinho Magalhães (PMN), assuma o comando do Legislativo.

Em seu despacho, o juiz afirmou que os vereadores, principalmente o presidente, "fizeram de tudo e mais um pouco para evitar a instalação da CPI" e que "dão mostras de que não medirão esforços para que a comissão não chegue a lugar nenhum". A CPI só foi efetivada após determinação da Justiça.

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Damasceno não foi localizado para comentar a decisão. Já o vice-presidente, Paulo Bebber, que na semana passada disse estar mais preocupado em cuidar de sua campanha, afirmou que vai recorrer da decisão.