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Almirante Othon Luiz Pinheiro: prisão domiciliar com tornozeleira. | Antonio Cruz/ABr
Almirante Othon Luiz Pinheiro: prisão domiciliar com tornozeleira.| Foto: Antonio Cruz/ABr

O almirante Othon Luiz Pinheiro, preso desde 28 de julho pela Operação Lava Jato , vai passar o Natal em casa. O juiz federal Marcelo da Costa Bretas, do Rio de Janeiro, decidiu nesta quarta-feira (16) que ele deverá ser transferido para prisão domiciliar, sem tornozeleira eletrônica.

O juiz mencionou duas razões para a transferência na audiência realizada na manhã desta quarta: a idade do almirante, que tem 74 anos, e o fato de a mulher dele ter Alzheimer, uma doença que requer cuidados constantes.

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O almirante, considerado uma das maiores autoridades mundiais em física nuclear, foi presidente da Eletronuclear da 2007 a 2014 e acabou preso da 16.ª fase de Operação Lava Jato, chamada de Radioatividade, sob acusação de receber R$ 4,5 milhões de propina.

O dinheiro veio de empresas que fizeram um acerto para construir a usina nuclear Angra 3, um contrato de R$ 2,9 bilhões só em obras civis -este contrato não inclui reator e outros equipamentos para a usina.

Duas empresas que fizeram acordos com a Justiça já mencionaram o pagamento de suborno do caso de Angra 3: Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez.

O juiz Costa Bretas recebeu o processo da Eletronuclear depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir em 29 de outubro que o caso não guardava relações com a Petrobras, o principal alvo da Operação Lava Jato. Como a Eletronuclear fica no Rio, o caso foi transferido para a Justiça federal de lá.

Costa Bretas é considerado pelos advogados que atuam no caso tão duro quanto Sergio Moro, que julgava originalmente a ação penal.

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