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O juiz auxiliar da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, Claudio Luiz Bueno de Godoy, deu nesta quarta-feira (15) direito de resposta, pela segunda vez na semana, ao prefeito Gilberto Kassab (DEM), candidato à reeleição, na publicidade eleitoral gratuita da candidata Marta Suplicy (PT) no rádio e televisão, e vetou novas exibições de inserções julgadas "ofensivas". Kassab terá um minuto para cada propaganda em que foi "ofendido" por Marta, transmitida pelo rádio no domingo (12) e segunda-feira (13) e pelas TVs no domingo.

De acordo com informações da assessoria jurídica da campanha do prefeito, com essa decisão, o PT deverá perder 89 inserções de um minuto na TV e 72 inserções de um minuto no rádio.

Nas inserções de Marta, o locutor pergunta: "Será por essas companhias que Kassab esconde seu passado? Ou será que ele esconde mais coisas?" Para Godoy, "o resultado (...) da mensagem é a multiplicação de perguntas, dúvidas e incertezas, todas, porém, com um traço comum característico: algo obscuro, escuso mesmo, que, talvez, o candidato esconda".

De acordo com o juiz auxiliar, a publicidade "maltrata o espírito da propaganda eleitoral, pois não esclarece nada e não contribui para o voto consciente". A candidata do PT à Prefeitura de São Paulo pode recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Vida pessoal

Nesta quarta-feira (14), o juiz Marco Antonio Martin Vargas, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, proibiu Marta de transmitir, novamente, na publicidade eleitoral gratuita, "expressões com questionamentos vagos, fugindo do direito de crítica político-administrativa", e deu a Kassab um minuto de direito de resposta no rádio. A decisão referia-se à publicidade eleitoral petista que teve início no domingo, em que o locutor perguntava, entre outras coisas, se o candidato era casado e se tinha filhos.

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