O juiz Paulo Antonio Rossi, da 1º Vara da Justiça Criminal de São Paulo, recebeu duas bilhetes com ameaças depois de decretar a prisão preventiva dos fundadores da Igreja Renascer, Estevam e Sonia Hernandes, no final do ano passado. Os bilhetes foram colocados por baixo da porta do banheiro privativo do juiz, no Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste da capital, no último dia 9 de novembro, em um intervalo de duas horas.
O primeiro bilhete dizia: "Esqueça o caso da Renascer, para o seu próprio bem. Tenha juízo. Não atrapalhe! Absolva!!! Deixe-os em paz. A Renascer é maior do que você imagina!!! Nossos líderes são influentes na política, na polícia etc...!". No segundo bilhete, veio escrito: "Mais uma vez pedimos para o seu bem. Esqueça a Renascer. Leve em banho maria o processo. A Renascer é muito maior que todos vocês juntos!!! Pense nisso, você não vai se arrepender. Tenha juízo!!!."
Rossi entrou com representação no Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), que investiga quem são os autores dos bilhetes. De acordo com os promotores, já há suspeitos. Quem colocou os bilhetes conhece bem o Fórum, já que os banheiros privativos não são identificados.
De acordo com o Ministério Público, a investigação corre independentemente do processo contra os líderes da Renascer, que são acusados de estelionato, evasão de divisas e lavagem de dinheiros. O casal está nos Estados Unidos, em liberdade condicional, depois de serem presos no último dia 9 de janeiro, por entrar com US$ 56 mil dólares não-declarados à alfândega. Parte do dinheiro estava escondida em uma bíblia. A primeira audiência deles com a Justiça americana está marcada para 6 de fevereiro. Ela já foi adiada duas vezes.
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