O juiz federal Sérgio Moro prorrogou nesta sexta-feira (31) por mais cinco dias as prisões temporárias do presidente licenciado da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro da Silva e do presidente da AG Energia Flavio Barra.

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Os dois foram presos pela Polícia Federal na terça-feira (28) durante a deflagração da 16ª fase da Operação Lava Jato, que teve como alvo contratos no setor elétrico do país. “A prorrogação da prisão temporária é, nesse período, imprescindível para evitar concertação fraudulenta de versões entre os investigados, bem como para prevenir fraudes documentais”, justificou o juiz.

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“A medida, por evidente, não tem por objetivo forçar confissões. Querendo, poderão os investigados permanecer em silêncio durante o período da prisão, sem qualquer prejuízo a sua defesa”, afirma Moro em seu despacho.