O julgamento do deputado estadual e ex-coronel Ubiratan Guimarães, condenado em junho de 2001 a 632 anos de prisão pelas mortes de 102 presos do Carandiru e cinco tentativas de homicídio, já dura duas horas. Neste momento os 24 desembargadores que compõe o Órgão Especial do Tribunal de São Paulo fazem uma pausa antes da votação.
A defesa do deputado argumentou que por ser deputado, o ex-militar não deveria ser julgado por júri popular, uma vez que teria direito a um foro especial. Já a promotoria argumentou que ele deve sim ser responsabilizado em júri popular, por ter sido dele a opção de enviar tropas de combate ao presídio.
Se aprovado seu pedido de recurso, o deputado será absolvido da pena de 632 anos de prisão. Caso a condenação seja mantida, Ubiratan deverá sair preso do tribunal. Porém, por ser parlamentar, terá direito a cumprir a pena em prisão especial.
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