O julgamento do jornalista Antonio Marcos Pimenta Neves, que começa nesta quarta-feira, em Ibiúna, a 73 km de São Paulo, pode durar três dias. Pimenta Neves é réu confesso do assassinato de sua ex-namorada e também jornalista Sandra Gomide, em agosto de 2000.
Num recurso de última hora para evitar que ele saia do fórum preso, os advogados ingressaram com hábeas-corpus preventivo no Tribunal de Justiça de São Paulo, pedindo que ele aguarde em liberdade todos os recursos cabíveis à Justiça, mesmo se condenado. A Justiça pode mandar prendê-lo caso ele ou a advogada de defesa não apareçam no julgamento.
O jornalista será julgado pelo Tribunal do Júri de Ibiúna, cidade onde o crime ocorreu. Os sete jurados serão sorteados entre um grupo de 21 pessoas. Caso uma das partes não concorde com um nome, um novo jurado é sorteado. Depois de iniciado o julgamento, eles não podem sair do recinto e ficam isolados do público, sem acesso a jornais, internet ou televisão, e sem comunicação com a família.
A plenária do tribunal de Ibiúna é pequena, com cerca de 40 lugares. Dez lugares foram reservados para veículos de imprensa (que irão se revezar dentro da sala), 10 são destinados a familiares e outros 20 serão sorteados para o público. O julgamento só será interrompido por ordem do juiz, o que pode ocorrer a qualquer hora da noite. Ele provavelmente será retomado às 8h do dia seguinte.
Detalhes de depoimento vazado de Mauro Cid fragilizam hipótese da PF sobre golpe
Na onda do STF, Governo planeja remover conteúdo de usuários; assista ao Sem Rodeios
Pautas da oposição vão na contramão do governismo de Motta e Alcolumbre
ONU nomeia general brasileiro para tentar acabar com guerra na República Democrática do Congo
Deixe sua opinião