A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça, órgão máximo dessa instância, irá analisar na próxima semana se mantém a competência de um magistrado em relação a determinada causa pelo fato de ter tomado conhecimento dela em primeiro lugar. É a chamada prevenção do relator para julgar novos processos sobre os mesmos fatos. A análise é motivada por um pedido do Ministério Público Federal, e pode afetar diretamente as pretensões políticas do ex-governador José Roberto Arruda (PR) e os outros envolvidos na operação "Caixa de Pandora".
A decisão vai definir se o ministro Napoleão Nunes Maia Filho, do STJ, continuará ou não como relator das ações envolvendo os acusados nesse escândalo. Essa decisão é fundamental para o futuro de Arruda. O candidato tenta no STJ suspender os efeitos da condenação por improbidade, o que o tornou ficha suja. Napoleão virou relator por já ter relatado julgamento de recursos de outro réu da "Caixa de Pandora", o ex-deputado Leonardo Prudente.
Napoleão foi o relator do voto favorável que considerou o juiz Álvaro Ciarlini, da 2ª Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal, suspeito para julgar ação de improbidade contra Prudente.
Se a Corte acatar o pedido do Ministério Público, a defesa de Arruda poderá ficar prejudicada já que seus futuros recursos serão analisados por juízes diferentes. Não será relatado por um único ministro.
Arruda tem sido derrotado nos tribunais, o que não o tem impedido de continuar sua campanha eleitoral até que último recurso seja julgado.
- Juízes e desembargadores querem auxílio educação para filhos e dependentes
- Planalto identifica servidor que fez alterações em páginas da Wikipédia
- Governo discute regulamentação do Marco Regulatório das ONGs
- Denúncia de tráfico de influência preocupa TCU
- Filho de Lobão diz que ministro não sairá da pasta
Acordos com governo e oposição dão favoritismo a Alcolumbre e Motta nas eleições no Congresso
Rússia burla sanções ao petróleo com venda de diesel e Brasil se torna 2º maior cliente
As prioridades para os novos presidentes da Câmara e do Senado
A classe média que Marilena Chauí não odeia: visitamos a Casa Marx, em São Paulo
Deixe sua opinião