A junta médica da Câmara dos Deputados responsável por avaliar o pedido de aposentadoria por invalidez do ex-deputado José Genoino (PT-SP), condenado pelos crimes do mensalão, decidiu solicitar mais exames antes de apresentar um novo laudo.
Os médicos pediram que o petista, que cumpre prisão domiciliar, passe por uma angiorressonância de tórax, que não é realizada pela Câmara. Com isso, o resultado do pedido de aposentadoria, previsto para ser divulgado no fim da semana, não tem previsão para ser concluído.
Antes desse exame, a expectativa era de que a junta médica da Câmara rejeitasse o pedido de aposentadoria por invalidez. Esse resultado já constava em um laudo preliminar produzido há duas semanas, mas ainda faltavam dois exames complementares que serão analisados pelos médicos até o fim da semana.
Na avaliação realizada na semana passada, os médicos da Câmara apontaram, mais uma vez, que Genoino não é portador de uma cardiopatia grave para ser aposentado por invalidez. O parecer produzido pela junta médica foi entregue à Diretoria-Geral da Câmara na sexta-feira, mas o material foi requisitado novamente pelos médicos já que a defesa de Genoino pediu a avaliação de mais dois exames.
Atualmente, Genoino já recebe aposentadoria da Câmara. Ele tem um salário de R$ 20 mil bruto (R$14,1 mil em valor líquido). Se a aposentadoria por invalidez for confirmada, ele passa a receber o valor integral do salário de um congressista, que é de R$ 26,7 mil.
Condenado a 6 anos e 11 meses no mensalão, Genoino, 67, realizou no meio do ano cirurgia de correção da aorta, principal artéria do corpo humano. Em setembro, ele pediu aposentadoria por invalidez, mas a junta médica disse que era necessária uma nova bateria de exames em janeiro.
Bolsonaro “planejou, dirigiu e executou” atos para consumar golpe de Estado, diz PF
PF acusa Braga Netto de pressionar comandantes sobre suposta tentativa de golpe
Governadores do Sul e Sudeste apostam contra PEC de Lula para segurança ao formalizar Cosud
Congresso segue com o poder nas emendas parlamentares; ouça o podcast
Deixe sua opinião