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A Justiça adiou nesta quarta-feira (27) para o final de julho a decisão se o caso de um suposto homicídio cometido pelo vereador de Curitiba Roberto Aciolli (PV), eleito no último pleito com o maior número de votos para a Câmara Municipal, irá a juri popular. Nessa fase do processo, a Justiça também pode declarar Aciolli inocente ou pedir novas provas.

O parlamentar foi denunciado pelo Ministério Público por homicídio qualificado por motivo torpe (banal). Aciolli confessou à polícia ter matado com um tiro na cabeça o engraxate Paulo César Heider, de 23 anos. O crime ocorreu em 1999, depois que Aciolli teria investigado por conta própria e descoberto que Heider teria participado de um assalto à loja de celulares da ex-mulher do vereador. Ontem, a juíza ouviu apenas três das dez testemunhas arroladas no processo.

A imprensa não pôde acompanhar a audiência por determinação da juíza Fernanda Karam de Chueiri Sanches, do 1º Tribunal de Juri de Curitiba. Na próxima sessão, marcado para 29 de julho, as demais testemunhas serão ouvidas para só depois a magistrada decidir se Aciolli vai à juri popular ou não.

Por meio de nota do Partido Verde, os advogados do vereador afirmaram terem sido positivos os depoimentos ouvidos ontem pela juíza - sem entrar em detalhes. A Gazeta do Povo procurou o promotor Cássio Roberto Chastalo, mas, por meio da assessoria do MP, ele disse que só vai se manifestar pelos autos. Se for condenado, Aciolli pode perder o mandato de vereador e ficar preso de 12 a 30 anos.

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