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Às vésperas de terminar o prazo das filiações partidárias para as eleições de 2012 - a próxima sexta-feira -, o PMDB paulista corre o risco de precisar rever as intervenções em mais de duzentos diretórios municipais do Estado de São Paulo. Uma liminar do juiz Álvaro Luiz Valery Mirra, da 3ª Vara Cível de São Caetano do Sul, anulou a dissolução do diretório peemedebista da cidade, sob a alegação de que a comissão provisória estadual, liderada pelo deputado Baleia Rossi, não teria competência legal para praticar o ato. Com base no precedente, outros diretórios dissolvidos estão entrando com ações para reverter a intervenção.

A comissão provisória, que assumiu o comando da legenda no estado após a morte de Quércia, interveio nos diretórios alegando a necessidade de construir "um novo PMDB". Os dirigentes municipais foram substituídos por nomes indicados pelo grupo ligado ao vice-presidente Michel Temer. Em São Caetano do Sul, o juiz acatou a alegação de que só o diretório estadual, e não a comissão provisória, teria poder previsto em estatuto para intervir num diretório municipal.

De acordo com o porta-voz dos diretórios dissolvidos, Milton Araújo, do PMDB de São José do Rio Preto, o grupo esperava a decisão para entrar com novas ações. "Vamos pedir a anulação de todos os atos da comissão provisória", afirmou.

Ele disse que a briga é do tostão contra o trilhão. "Somos militantes muito mais por amor do que por qualquer outra coisa e nossos companheiros não dispõem de cargos, nem de dinheiro." Segundo ele, até cópias de atas têm sido negadas pelo comando do partido.

O departamento jurídico do PMDB entende que se trata de uma decisão isolada e tentará reverter a liminar dada em São Caetano do Sul. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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