A Justiça Federal em São Paulo declarou extinto o processo no qual o coronel da reserva Carlos Alberto Brilhante Ustra foi denunciado pelo crime de ocultação de cadáver. Segundo o juiz federal Fernando Américo de Figueiredo Porto, substituto da 5ª Vara Federal Criminal, o prazo de punição do crime, que teria ocorrido em 1972, durante a ditadura militar, já prescreveu. Ustra comandou a área de informações e operações de repressão do 2º Exército, em São Paulo, no início da década de 70. Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF), ele e o ex-delegado de polícia Alcides Singillo foram os responsáveis pelo sequestro e o desaparecimento do militante político Hiroaki Torigoe. Uma vez que o cadáver nunca apareceu, os procuradores da República alegaram que o crime é permanente e deve ser punido de acordo com a legislação atual. Mas o juiz entendeu que o crime está prescrito. O MPF deve recorrer.
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