Os sócios do Instituto Atlântico tiveram os bens indisponibilizados por decisão da 2.ª Vara da Fazenda Pública, numa ação em que a prefeitura de Londrina pede a devolução de R$ 6 milhões. A Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) prestou serviços à administração municipal durante a gestão do exprefeito Barbosa Neto (PDT). O Atlântico, junto com o instituto Gálatas, foram os alvos da Operação Antissepsia, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em maio de 2011. Ambos foram contratados pela Secretaria de Saúde para fornecer mão de obra para serviços como o programa Saúde da Família.
De acordo com a denúncia apresentada em 2011 pelo Ministério Público, os dois institutos teriam pago propina para conseguir o contrato com a prefeitura.
Na lista de pessoas que foram acusados de receber propina para fazer lobby a favor das Oscips estão dois ex-membros do Conselho Municipal de Saúde, que foram presos quando a operação foi deflagrada. No começo do mês, o ex-prefeito Barbosa Neto, conseguiu uma decisão retirando-o da ação.
De acordo com o procurador-geral do município, Zulmar Fachin, o juiz da 2.ª Vara de Fazenda Pública de Londrina, Emil Gonçalves, tomou uma decisão que vale para a ação movida pela prefeitura e também para a ação civil pública protocolada pelo Ministério Público.
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