A Justiça Federal de São Paulo bloqueou uma conta bancária com R$ 8,6 milhões do empresário Marcelo Pitta, acusado de participar da Operação Vampiro. A conta estava em nome do irmão e da mãe de Marcelo. Com base dois mandados de busca e apreensão expedidos pela 2º Vara Criminal Federal paulista, a Polícia Federal também aprendeu documentos indicativos de que Pita depositava parte do dinheiro proveniente das fraudes em contas bancárias da empresa Rio Doce Empreendimentos e Participações. As contas são do banco UBS e segundo a empresa Rio Doce estava registrada em nome da mãe e do irmão do empresário, e era utilizada para fazer operações de internação no país de parte dos valores obtidos por meio ilícito que estavam no exterior.
Nesta sexta-feira, o empresário Pitta foi preso pela Polícia Federal acusado do crime de lavagem de dinheiro, oriundo de fraudes cometidas contra o Ministério da Saúde. Pitta representava interesses de laboratórios estrangeiros em licitações públicas, corrompendo servidores para vencer concorrências.
Estima-se que entre 1997 e 2004 o rombo aos cofres públicos atingiu R$ 120 milhões. Constatou-se, ainda, que Pitta teria criado empresas no exterior para onde remetia o dinheiro conseguido ilegalmente.
Marcelo Pitta foi denunciado à Justiça duas vezes em 2004, uma delas no Distrito Federal referente à Operação Vampiro. Ele teria participado de fraude em diversas licitações do Ministério da Saúde para compra de medicamentos e hemoderivados.
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