O governo do Paraná terá de apresentar dentro de 20 dias informações à Justiça sobre a viagem de Beto Richa (PSDB) e de seu comitiva a Paris no mês passado. A caminho da Rússia e da China, o governador fez uma parada de 48 horas em Paris, alegando a necessidade de uma escala técnica. Sem eventos ou compromissos oficiais na França, o governador, a esposa e dois assessores permaneceram no Hotel Napoleón, um cinco estrelas numa das áreas mais caras da cidade. A diária chega a ultrapassar R$ 1 mil por quarto.
A determinação de que o governador apresente as informações é do juiz da 3.ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba Roger Vinicius Pires de Camargo Oliveira. Ele reagiu a ação proposta por partidos de esquerda como PSol e PSTU, que alegam a possibilidade de desperdício de dinheiro público.
O governo afirmou, na ocasião, que não havia voos diretos e que a parada em Paris era uma necessidade.
“A determinação judicial é para que o governador informe tudo o que a base aliada negou à oposição, quando derrubaram nosso pedido de informações”, comemorou o líder oposicionista na Assembleia Legislativa, Tadeu Veneri (PT).
Acordos com governo e oposição dão favoritismo a Alcolumbre e Motta nas eleições no Congresso
Rússia burla sanções ao petróleo com venda de diesel e Brasil se torna 2º maior cliente
As prioridades para os novos presidentes da Câmara e do Senado
A classe média que Marilena Chauí não odeia: visitamos a Casa Marx, em São Paulo