O juiz Sergio Moro, da 13.ª Vara Federal do Paraná, decretou o bloqueio de R$ 160 milhões das contas bancárias de José Dirceu, de sua empresa JD Assessoria e Consultoria Ltda, das contas de seu irmão Luiz Eduardo de Oliveira e Silva e outras cinco pessoas ligadas ao ex-ministro. Cada um dos oito investigados tiveram bloqueados valores de até R$ 20 milhões cada.
Além de Dirceu, da JD e de seu irmão, o juiz mandou bloquear ativos nas contas da TGS Consultoria e Assessoria em Administração, de propriedade de Júlio Cesar dos Santos, que já foi sócio da JD Consultoria. É que a casa de Vinhedo reformada pelo lobista Milton Pascowitch, ao custo de R$ 1,3 milhão, vizinha à residência de José Dirceu, estava em nome da TGS de Júlio Cesar. Dirceu vinha usando essa casa como escritório.
O juiz decretou o bloqueio de até R$ 20 milhões também das contas do próprio Júlio Cesar dos Santos. O bloqueio atingiu também as contas de Roberto Marques, o Bob, assessor especial do ex-minstro. Sofreram bloqueio também Fernando Antonio Guimarães Hourneaux de Moura e seu irmão Olavo Hourneaux de Moura Filho.
Quatro filhos de Fernando Antonio Guimarães Hourneaux de Moura também sofreram bloqueio de até R$ 2 milhões: Anitta Erbella Hourneaux de Moura, Leonardo Erbella Hourneaux de Moura, Livia Erbella Hourneaux de Moura e Thiago Cotrofe Hourneaux de Moura.
Moro não atendeu pedido do MPF que desejava o bloqueio de contas da Editora 247, do jornalista Leonardo Atuch, “apesar das provas de pagamento a eles de valores decorrentes de acertos de propinas no esquema criminoso da Petrobras. Entendo que é necessário que a apuração seja previamente aprofundada e em processo a parte”.
O minério brasileiro que atraiu investimentos dos chineses e de Elon Musk
Desmonte da Lava Jato no STF favorece anulação de denúncia contra Bolsonaro
Fugiu da aula? Ao contrário do que disse Moraes, Brasil não foi colônia até 1822
Sem tempo e sem popularidade, governo Lula foca em ações visando as eleições de 2026