As universidades brasileiras devem estar baseadas no tripé: ensino, pesquisa e extensão. No caso do curso de Direito uma das formas de concretizar a extensão acadêmica é o oferecimento de assessoria jurídica pelos alunos por meio dos Núcleos de Prática Jurídica. Para os estudantes, é bom porque têm contato com a realidade da atuação como advogados; para a sociedade, representa uma forma de busca pela satisfação de direitos daqueles que não teriam condições de arcar com os honorários de um advogado.
No Paraná, os NPJs foram durante muito tempo a primeira opção da população de baixa renda na busca por assessoria jurídica, tendo em vista que até 2011 não existia no estado a Defensoria Pública. Mesmo depois de sua implantação, o órgão ainda não é capaz de atender a todos que dela necessitam, o que faz dos escritórios modelos das universidades uma boa opção para quem precisa de apoio jurídico. Confira na reportagem de capa.
Já o entrevistado da semana é o professor alemão Kai Ambos, um estudioso do Tribunal Penal Internacional (TPI). Segundo ele, o Brasil, mesmo sendo um Estado membro, até hoje não fez nada para implementar o tribunal internamente.
Boa leitura!
Kamila Mendes Martins, jornalista e advogada. Editora do caderno Justiça & Direito
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