A reportagem de destaque desta edição do Caderno Justiça & Direito cuida de uma bandeira que foi levantada agora: a possibilidade de instituição de cotas para a ocupação de cargos nos poderes. A polêmica surge depois do pedido de inclusão de cotas nos concursos para magistrados, feito ao Conselho Nacional de Justiça.
O mecanismo já é velho conhecido para o acesso à universidade e em concursos públicos. Mesmo na formação de chapas eleitorais, em que parte das vagas é reservada às mulheres, a ferramenta já está consolidada. A discussão, agora, vai a outro patamar. Questiona-se a possibilidade de reserva de vagas para cargos que serão exercidos nos três poderes, qual seja, os magistrados, os legisladores, e os governantes. Seria legítimo cotas para cargos eletivos (e não na formação das chapas)? Uma discussão que tem de ser muito amadurecida, ainda.
Nesta edição também, o leitor vai se deparar com uma entrevista imperdível com a ministra do Tribunal Superior do Trabalho Delaíde Alves Miranda Arantes, cuja história, por si só, já é uma lição de vida. Humilde, a ministra não credita suas vitórias apenas ao seu próprio esforço, mas a todas as pessoas que a ajudaram em sua caminhada. Vale a pena ler.
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