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Um dos grandes problemas no Brasil é a morosidade de se dar uma resposta ao jurisdicionado. E os problemas surgem em todas as pontas dessa cadeia de procedimentos: desde a investigação até a fase de execução da sentença. Para tentar minimizar essa situa­ção, o Conselho Nacional do Ministério Público está propondo uma mudança no trâmite do inquérito policial. Pela proposta, não seria mais necessário dar ciência ao Judiciário de certas partes da investigação. Deixaria de haver a triangulação entre delegado, MP e juiz. Os especialistas acreditam que a ideia é boa, mas fazem ressalvas. Confira na reportagem especial.

Nesta edição, entrevistamos o doutor em direito administrativo e professor da USP Floriano de Azevedo Marques Neto. Para ele, ainda é difícil, no Brasil, lidar com a ideia de arena pública e transparência. Ele esteve em Curitiba para tratar da consensualidade no Direito Administrativo, que, segundo Marques Neto, parte da necessidade de o administrador enfrentar problemas complexos e da cobrança da sociedade, que cada vez mais participa da vida pública.

Também apresentamos uma novidade: no próximo domingo acontece a primeira fase do XI Exame de Ordem. Nesta edição da prova o caderno Justiça & Direito trará a correção das questões feita pelos professores do Curso Prof. Luiz Carlos logo após a realização do exame. Eu bem sei a ansiedade que toma conta do examinando pela espera da divulgação do gabarito oficial. Agora, mesmo sem ele, será possível ter uma ideia da aprovação ou não pela correção feita pelos professores. E não apenas isso, eles opinarão sobre a possibilidade de recursos e de anulações de perguntas duvidosas. Não perca. Será no próximo domingo, no site do caderno, a partir das 18 h.

Boa leitura!

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