MEMÓRIA
Relembre quem foram os ganhadores dos últimos anos
2013 Pagamento por Serviços Ambientais: Sustentabilidade e Disciplina Jurídica, de Ana Maria de Oliveira Nusdeo editora Atlas
2012 Direitos da criança e do adolescente em face da TV, de Antonio Jorge Pereira Júnior editora Saraiva
2011 Fundamentos constitucionais do direito ambiental brasileiro, de Norma Sueli Padilha editora Elsevier
A regulação das políticas públicas pelo direito, especialmente na área da saúde, é o tema que mais aparece entre os livros indicados ao Prêmio Jabuti, na categoria direito neste ano. Há espaço ainda para o direito empresarial, os direitos humanos e para análises da Constituição. São dez produções de temática jurídica que foram indicadas e concorrem ao troféu no formato desse réptil terrestre.
Em 2014, o Prêmio Jabuti chega à sua 56.ª edição, organizado pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), premiando 27 categorias. "A CBL tenta dar visibilidade para áreas em que a produção literária seja importante e direito é fundamental para um país que se pretenda democrático", explica a curadora do prêmio, Marisa Lajolo.
A categoria direito existe separadamente desde 2008 até então os livros eram premiados ao lado de economia, administração e negócios. "As obras procuram contemplar as diferentes especializações da área", explica Marisa. Na semana que vem, dia 16, serão conhecidos os três melhores da categoria. O vencedor só será anunciado em 18 de novembro e receberá um prêmio de R$ 3.500.
Neste ano, a editora com maior número de indicados foi a Saraiva, com cinco títulos na lista. "Nos últimos anos, nossa presença constante na premiação demonstra o cuidado da linha editorial da casa, confirmando que existe compatibilidade de títulos inovadores e de grande densidade teórica com um catálogo fortemente voltado aos interesses e necessidades de acadêmicos e operadores do Direito", comentou o diretor editorial jurídico do Grupo Saraiva Luiz Roberto Curia.
Incentivo para a produção
Os escritores indicados concordam que, ainda que se vendam muitos manuais e livros para concurso, o mercado para livros mais específicos e aprofundados é restrito no país. "São poucas as premiações de livros jurídicos e faltam incentivos para as obras", expõe o autor José Rodrigo Rodriguez. Ele considera importante que o Jabuti se concentre em obras mais densas, originadas de teses e dissertações, porque dá visibilidade para livros que são difíceis de serem publicados no Brasil.
A autora Maria Paula Bucci reforça a importância de que as editoras ofereçam oportunidade de publicação para as obras. "São apelos distintos: há um público dos manuais e um público que consome essa produção, e é preciso suprir essa demanda", explica a jurista.
Livros
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