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Justiça militar rejeita denúncia contra controladores de vôo
11ª Circunscrição Judiciária Militar, em Brasília, não aceitou a denúncia do Ministério Público Militar (MPM) contra cinco controladores de vôo investigados por causa do acidente com o vôo 1907 da Gol, em 29 de setembro, que causou a morte de 154 pessoas. A informação foi confirmada pela assessoria do Superior Tribunal Militar (STM). Leia reportagem completa
A Justiça norte-americana decidiu nesta terça-feira (2) ampliar o número de réus no processo do acidente do vôo 1907 da Gol, ocorrido no ano passado no Brasil. A expectativa de advogados é que, a partir de março de 2008, a Justiça diga se aceitará julgar o caso nos EUA.
Em audiência realizada nesta manhã, o juiz Brian Cogan ouviu o advogado Leonardo Amarante, que representa 58 famílias de parentes de vítimas, e os advogados dos pilotos do Legacy e da empresa fabricante do sistema anti-colisão.
No acidente em 29 de setembro do ano passado, um Boeing 737-800 da Gol colidiu com um jato Legacy, fabricado pela brasileira Embraer, de propriedade da empresa norte-americana ExcelAire. Morreram as 154 pessoas a bordo do Boeing. Os ocupantes do jatinho sobreviveram.
Depois de ouvir os advogados, o juiz decidiu incluir como réus a Embraer; a Raytheon, que é responsável pela implantação dos radares na região da Amazônia; e a Lockheed Martin, que é responsável pelo software usado no controle aéreo.
O advogado dos pilotos do Legacy pediu para que o processo fosse desmembrado e cada um fosse, Joe Lepore a Jan Paladino, julgado separadamente. O juiz não aceitou o pedido.
Advogado está confiante
Para Amarante, advogado das vítimas, a audiência foi bastante positiva. Ele disse estar bastante confiante na permanência do processo nos Estados Unidos, onde, na avaliação dele, a tramitação é mais rápida e as indenizações são maiores.
Segundo Amarante, como o caso envolve pilotos americanos, é provável que o processo continue sendo julgado nos Estados Unidos. O advogado afirmou ainda que a audiência serviu para organizar a defesa das famílias. Será formado um comitê com os escritórios que representam 120 vítimas.
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