O advogado catarinense Roberto Caldart, de 42 anos, foi morto enquanto estava no exercício da profissão na terça-feira (24). Caldart foi chamado para atender um cliente em um desentendimento a respeito da posse de um imóvel, em Palhoça, a 18km de Florianópolis. Durante a discussão, ele levou um soco na traqueia e acabou morrendo asfixiado. O advogado era secretário-geral da subseção da OAB de Palhoça.
Segundo informações do jornal Diário Catarinense, cinco policiais militares são suspeitos de envolvimento no caso. A prisão deles e de mais dois suspeitos - que não são militares - foi decretada pela Justiça na noite de terça-feira.
Em nota, o presidente da OAB de Santa Catarina, Paulo Brincas, lamentou a morte de Caldart. “O assassinato de um advogado em pleno exercício profissional constitui grave atentado à administração da Justiça e não pode ser tolerado. Um ataque ao profissional é um ataque ao Estado”.
Para o presidente do Conselho Federal da OAB, Carlos Lamachia, “É preciso apurar o caso e mostrar que esse tipo de situação é inaceitável. O advogado é fundamental para a democracia e portanto este crime se revela um atentado ao próprio sistema da justiça”,
A seccional da OAB no Paraná também se manifestou sobre o assunto. “Ficamos consternados com a notícia. Esse ato de violência desmedida atinge toda a classe dos advogados. Temos confiança de que a OAB Santa Catarina terá sucesso em exigir das autoridades a solução do crime e a punição dos culpados”, afirmou a secretária-geral da OAB Paraná, Marilena Winter.
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