Um dos escritórios que apresentaram a ação da Rede Sustentabilidade que pede o afastamento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, teve origem na antiga composição do escritório do ministro Luiz Roberto Barroso. O site da banca explica que “O escritório de advocacia Barroso Fontelles, Barcellos, Mendonça & Associados, estabelecido em 2013 e sucessor do escritório Luís Roberto Barroso & Associados, é herdeiro de uma tradição de mais de trinta anos”.
A arguição de descumprimento de preceitos fundamental (ADPF 402), que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), é assinada pelos advogados Rafael Barroso Fontelles, Felipe Monerrat e Eduardo Mendonça. Profissionais do escritório Daniel Sarmento Advogados também assinaram a ação.
O ministro Barroso acompanhou o voto do ministro Teori Zavascki na ação que foi ajuizada pela Procuradoria Geral da República (PGR) (AC 4070), favorável ao afastamento de Cunha. Mas segundo juristas consultados pela reportagem, na ação ajuizada pela Rede (ADPF 402), que ainda deve ser julgada, o mais recomendável seria Barroso declarar-se suspeito, pois essa deve ser a postura de magistrados diante de ações ajuizadas por amigos ou ex-sócios.
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