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 | Antônio More / Gazeta do Povo
| Foto: Antônio More / Gazeta do Povo

O julgamento foi emocionante. Foi meu primeiro júri simulado. Estava tenso, era muita pressão, principalmente porque foi um caso real. Mas ao mesmo tempo, muito gratificante.

Luiz Fernando Mello Filho,  estudante do UniCuritiba

Tudo foi muito diferente da sala de aula. Pudemos exercitar o que o curso proporciona nos cinco anos. Tudo foi muito acirrado, uma verdadeira prova.

Augusto César Pianoski,
estudante da Universidade Positivo

O júri se tornou um aprendizado para a vida toda. Hoje existem poucas peças que privilegiam a palavra. Aqui, neste júri, então, tivemos um aprendizado marcante.

João Leopoldo Siqueira,
estudante da PUC-PR

O evento foi muito bom. Tudo foi melhor do que eu imaginava. Uma grande experiência.

Gustavo Vinícius Moreira dos Santos,
estudante da UFPR

O Tribunal do júri do Paraná foi palco da 1ª Liga de Júri Simulado, evento que envolveu estudantes de quatro faculdades de direito de Curitiba. O evento, organizado pelo Curso Luiz Carlos, contou com apoio dos Centros Acadêmicos da PUCPR, UFPR, UniCuritiba e Universidade Positivo.

O primeiro caso, abordado na disputa se tratava de uma acusação de homicídio. Uma filha adotiva teria matado a mãe para receber um seguro de R$ 250 mil. Neste caso a UniCuritiba fez a acusação e a UFPR a defesa. A acusada foi considerada culpada pelo júri, formado por estudantes do Colégio Estadual Ângelo Gusso, das faculdades Opet e Tuiuti e de servidores do próprio Tribunal.

O segundo caso também se tratava de uma acusação de homicídio. Um amigo teria atirado em outro, que não morreu na hora, mas depois de dois anos, supostamente por complicação de tiros que recebeu. A PUC-PR fez a acusação e a Universidade Positivo, a defesa. A decisão do júri, formado por estudantes do Colégio Estadual do Paraná, da Opet e Universidade Tuiuti, considerou o crime culposo, quando não há intenção de matar e, portanto, o réu não poderia ser julgado pelo Tribunal do Júri.

Objetivo

O diretor executivo do Luiz Carlos, Gustavo Arns explica que o objetivo de promover o Júri Simulado “foi desmistificar o Tribunal do Júri, permitindo que os acadêmicos tenham contato com uma realidade prática, diferente da teoria das salas de aula”.

“O Tribunal do Júri foi o grande vencedor, pois tivemos aqui cerca de 400 pessoas assistindo a disputa. Isso fortalece o Tribunal do Júri, que é uma grande ferramenta do exercício do Direito” diz o juiz Daniel Avelar, que presidiu o júri simulado.

A final da competição está marcada para o dia 17 de outubro, das 8h às 12 horas, também no Tribunal do Júri.

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