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As cotas raciais para a magistratura dividem a opinião de leitores da Gazeta do Povo. Os comentários na reportagem do caderno Justiça & Direito sobre o assunto, publicada nesta sexta-feira, mostram os diferentes argumentos a favor e contra a medida do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que determina que 20% das vagas na magistratura sejam reservadas para afrodescendentes.

“Prever cotas é seccionar o país e seu povo, preparando-o para um conflito inevitável e sobre uma base inexistente. A quem interessa o caos?”, questiona o leitor José Parra.

“Abaixo às cotas de qualquer natureza, resgatemos a meritocracia. Quem se dedica e é competente que se estabeleça”, diz o leitor Carlos Fernandes.

Uma das críticas é que, na universidade, o cotista ocupa a vaga por apenas alguns anos e depois sai, enquanto o funcionário público que entrar por cotas passará toda a carreira ocupando uma vaga pública.

“Porque que sempre quem discorda (difunde o ódio) sobre um benefício social, são sempre aqueles que não precisam dele?”, rebate o leitor D Castro. “Isso é justiça. Infelizmente deve ter uma lei pra isso, quando deveria ser natural igualmente para mulheres, negros, indígenas, deficientes físicos”, completa.

Joaquim Barbosa

Um leitor ressaltou que Joaquim Barbosa ingressou na magistratura sem cotas. Outro comentário rebate seu argumento dizendo que Barbosa entrou no STF pelo quinto constitucional do Ministério Público. O leitor respondeu, então, que Barbosa não precisou de cotas para ingressar no MP.

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