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Cármen Lúcia manifestou preocupação com o fato de que pessoas não vocacionadas ingressem na magistratura. | Nelson Jr./STF
Cármen Lúcia manifestou preocupação com o fato de que pessoas não vocacionadas ingressem na magistratura.| Foto: Nelson Jr./STF

Em reunião com os presidentes dos Tribunais de Justiça dos estados, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, demonstrou preocupação com o nível do concurso que seleciona profissionais interessados em ingressar na magistratura de primeira instância. A ministra falou da necessidade de se aprimorar essa seleção e citou como uma saída que seja instituída uma primeira fase de seleção em nível nacional, que não seja restrito só aos estados. A presidente é quem levou o assunto para debate no encontro.

Paulo Dimas Mascaretti, presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, afirmou que a preocupação de Cármen Lúcia é com o ingresso de pessoas não vocacionadas para o cargo de juiz.

“A preocupação da ministra é de reestudar a forma de concurso público para a magistratura, para atrair pessoas de fato vocacionadas e que venham trazer uma contribuição para a magistratura. Muitas vezes temos pessoas que fazem concursos em todo o país, para diversas carreiras, mas que não têm aptidão nem vocação específica para a magistratura. Depois, acabam trazendo preocupações, problemas para os tribunais”, disse Paulo Mascaretti.

Uma das sugestões é realizar uma etapa nacional para a seleção. “Foi a própria ministra que se manifestou (sobre o assunto). E falou na necessidade de unificar algumas regras, como uma primeira fase nacional. Amadurecer algumas ideias e fazer uma avaliação de tudo isso. E aperfeiçoar também os concursos nos estados” — disse o presidente do TJ.

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